Constância na vida financeira

Vamos à mais um importante passo para atravessar essa jornada de apenas um ano que é o Desafio Juntar Dinheiro.

Note bem, na correria do dia-a-dia, nos boletos que parecem ser os únicos balizadores da nossa vida financeira, nos acabamos por não levar a sério a nossa área financeira. Como se fosse um acessório, muitas vezes feio que temos que carregar.

Olha o dinheiro, os bens são externos a gente, portanto, não podemos julga-los de forma simples e reduzi-lo ao inferno da vida. Saiba, você tem a livre opção de não viver assim. Ainda que não esteja ganhando um dinheiro fixo mensal de uma rica e trabalhadora família que lhe proporcionou isso.

Sei como é viver no limite da vida financeira, não é um mar de pétalas de rosas. Mas somos marinheiros e não se fazem bom marinhos em águas calmas. Então, sim, é um principio fundamental da economia: ciclos financeiros, mudanças, crise, Cisnes negros (eventos raros) nas palavras do dr. Nassin Taleb.

Então, eis os passos de hoje:

1) Estar em um desafio é vencer a mediocridade. Sair da média.
E isso exige esforço, estratégia, conhecimento e até ajuda externa. Toda semana terá que se perguntar, como estou, na média? Vamos subir 10% disso. E é o ano do 10%, menos que isso é um passado perdido e não deve ser, nesse momento, um atraso de foco.

2) Ler a sério:
Só você pode tomar essa atitude. Então, chova canivete, NÃO DEIXE DE FAZER O DESAFIO SEMANALMENTE. Vai passar, é só um ano. Há preciso comprar comida, dê um jeito, venda alguma coisa da sua casa, como ovo, restodonté, faça dieta (ótima oportunidade). Mas não deixe de fazer o que você tem que fazer. Olha a maturidade, foi você que decidiu, que escolheu.

3) Cair e levantar:
Caiu no desleixo. Trocou pelo consumo, deixou de comprimir alguma etapa semanal? Levante e recomece. Claro, tem consequências, viva com elas, tanta gente vive com dentes a menos e não deixam de viver. A quantidade de pessoas que caem todo os dias é imensa. Tome os devidos cuidados para que evitar cair. Mas se acontecer, levante.
A regra é “tomar cuidado para não cair”. Não faça disso uma exceção, beleza? Não se engane ou troque os valores.

4) Cada um é responsável por si, mais o exemplo arrasta o outro:
Então, deixe-se ser arrastada, leia as histórias alheias, vejam o exemplo dos outros. Corra atrás dos bons exemplos e cole neles. Sua mãe sempre lhe disse para andar com gente melhor que você. Ela tinha razão! Se precisar, pague por isso. O lucro valerá a pena. Foco!

5) Tudo passa:
Olha, uma verdade verdadeira! com perdão do pleonasmo. A vida é curta para não juntar dinheiro para melhorá-la. Pense nisso e olho no final do desafio. Isso é uma forma de zelar por sua vitória.

6) Discernimento e viver a insegurança:
“Eu sou eu e minha circunstância, e se não salvo a ela, não me salvo a mim”, diz o filosofo espanhol, José José Ortega y Gasset, no livro Meditações do Quixote. Então, senão esse é o seu cálice, pede a Deus para te ajuda, e vá nessa juntar seu dinheiro. Não é fácil não. Não nos enganemos, a insegurança faz parte da vida, seja no Rio de Janeiro, dentro de uma grande casa ou simplesmente dormindo. Sem terrorismo, mas com viver a vida que tem que se viver. Então, não é mágica, não tem emprego, vai procurar feito condenado. Quero ser empreendedor, vai trabalhar feito condenado. Vai fazer renda extra, estude formas que se encaixam na sua vida ocupada de mãe.

7) Criar uma tabela de indicadores financeiros pessoais:

O que não é monitorado, não é mensurado. Fica difícil entender onde há coisas a serem ajustadas.
a) Isso, irá te ajudar a ter vida uma vida financeira equilibrada independente da atua condição;
b) Autoconhecimento financeiro;
c) Não parar, e quem não para é constante, tente a sair da média.