Pensar em longo prazo, pensar na aposentadoria passou a ser sinônimo de pagar a previdência pública, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Para além das questões da política do INSS atual do Brasil, é importante ter opções que lhe assegure uma renda capaz de manter a qualidade de vida de uma pessoa idosa, cuja inflação é altíssima, no nosso país.

Preciso deixar claro que não sou contra a previdência pública, inclusive, acho importante contribuir, por muitos motivos. Para abdicar da previdência pública, você deve ter um plano financeiro alto e estável.

Existem várias formas de se criar uma previdência complementar ou um rendimento para auxiliar em uma aposentadoria, seja ela na velhice, ou por outras questões, como em caso de problemas de saúde, ou parar de trabalhar.

O Futuro nos espera.

Será?!

E você? Espera o futuro?

A previdência privada ou complementar é uma boa maneira de se preparar para o futuro. Mas é preciso conhecer bem esse PRODUTO para gozar dos benefícios e não acabar trocando carne de primeira por chupa-molho estragada.

É investimento de longo prazo, sim, ou seja, ultrapassa os 10, 15, 20 anos.

Devemos lembrar que futuro, não quer dizer apenas: “ser velhinho e ter muitos remédios para pagar”. Tem questões de seguro, de sucessão familiar que são bem importantes.

O que é previdência privada ou complementar?

É um fundo de investimento que visa um objetivo de longo prazo, serve, entre outras coisas, para aquela aplicação quando o filho nascer.

Esse fundo pode ser fechado, quando uma instituição oferece somente para uma categoria de empregados, por exemplo. Pode também ser aberto, ou seja, acessível a qualquer pessoa.

Ela surgiu no Brasil, no século XIX , portanto, anterior a previdência pública que foi instituída em 1923.

PGBL ou VGBL

Existem duas modalidades de previdência privada:

PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), indicado para quem declara o Imposto de Renda no formulário completo. VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) para declarações no modelo simplificado.

 

Agora vou lista algumas coisas para observar em um plano de previdência privada

 

1) IRRF. Se você declara Imposto de Renda, certamente, será bem proveitoso poder deduzir até 12% da sua base de tributação e destina-la a sua previdência complementar.

Imagine que você declara: R$ 100.000,00 por ano, nesse caso, R$ 12.000,00 poderá ir direto para sua previdência complementar e na hora de declarar, a receita só irá te tribular por R$ 88.000,00. Um bom desconto, heim?!

Em alguns, casos, poderá até zerar seu imposto a pagar. É o caso de quem opta por ter uma previdência da modalidade PGBL e realiza a declaração de IRRF completa.

2) Portabilidade. Se você observar que seu plano não está rendendo o que você deseja, em geral, você tem 60 dias para fazer a portabilidade para outra instituição ou mesmo para outro fundo dentro da mesma instituição.

3) Taxas: Administração, carregamento e saída. Tem que analisar, para não acabar com suas reservas. Em geral, há tabelas regressivas que vão reduzindo a Zero da taxa de carregamento com a permanência e passa dos anos.

Outra coisa importante, é verificar que mesmo pagando taxas, o rendimento supera outras opções. Fica aí a dica.

4) Herança. A sucessão patrimonial é dos motivos que levam, sobretudo, pessoas de alta renda, a procurarem a previdência privada. O dinheiro é depositado imediatamente, sem impostos, sem advogados ou cartório.

5) Saber escolher. Fuja das previdências de bancos de varejos, se você já fez isso, igual a mim, faça portabilidade. Pesquise outras instituições que são excelentes opções, como a Icatu, Metflife, Porto Seguro, que estão entre as melhores do país para este tipo de produto financeiro ou seguro.

5) Garantia. A garantia está na SUSEP (Superintendência de Seguros Privado) uma autarquia indireta do governo federal, instituída pelo decreto-lei 73/66, que instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados. Portanto, se acontecer qualquer coisa com a instituição da sua previdência, imediatamente, você irá receber um comunicado para proceder a portabilidade de todo o seu saldo investido para outra instituição.

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