Não sei se você já se fez essa pergunta: Por que preciso de um banco? Eu já e muitas vezes. Só em pensar em pegar filas, perder horas e muitas vezes nem resolver o que desejava, já me deixa louca e, pensando em como viver sem banco, sem aquela situação.

Durante muito tempo, isso pareceu não ter jeito e inexplicável. Porque chegamos a ter toda a vida financeira ligada há um banco? Mas enfim encontrei uma solução que não pretendo abrir mão do conforto que me proporciona. Eu encontrei o mundo paralelo das FINTECHS.

Para ter uma leve ideia, no Brasil, nesse ano de 2018. Existe 5 bancos principais e, 247 fintechs, de acordo com informações do economista, Sami Dantas em seu programa conta corrente de 20 de maio de 2018.

Existe dois problemas principais com os serviços dos bancos hoje: a falta de praticidade, as taxas exorbitantes para tudo e muitos limites de serviços, quer mais, pague mais.

 

Você é contra grandes bancos?

Não sou.

Tenho conta corrente e poupança em quatro dos principais bancos, em nenhum deles pago taxa alguma.

Agora, eu prezo muito pelo meu suado dinheiro. Ele não sai por qualquer coisa. Estou sempre estudando os produtos que me oferecem, comparando com o mercado, com minhas reais necessidades e com as leis do meu país.

Um grande banco é como um shopping de grife: ali, os produtos são caros, você paga pela estrutura, pelo serviço. Agora, você também pode ir à um shopping popular, a estrutura é outra, os produtos são expostos de outras formas, assim, o mesmo produto terá outro preço.

Por exemplo, você sabia que por lei, TODOS os bancos são obrigados a oferecerem uma conta de serviços essenciais de GRAÇA. É uma resolução do banco central (você pode acessar nesse link)

Porém, você precisa saber disso, lembre-se, você está em um mercado, onde as prateleiras que ficam na altura dos seus olhos, estão os produtos mais caros. Ninguém é burro de expor produtos gratuitos nas suas prateleiras. Você que precisa saber onde eles estão. (#ficaadia).

Os gerentes e todo os escriturários dos bancos são funcionários, possuem metas de venda. A conta gratuita gera pouca renda para o banco (depende, mas é outra história).

Em outro momento, detalho sobre as contas gratuitas.

 

O “Uber” concorrente dos bancos

Quem nunca ficou feliz em pegar um uber e pagar menos que um táxi e ainda sair tomando água e comendo balinha? Pois é, uma fintech é um “uber”, só que para bancos.

Resumindo: é um banco que usa muitoooo tecnologia, internet, celular e os outros meios hightech para facilitar a sua vida financeira. O termo surgiu da junção das palavras em inglês financial (finanças) e technology (tecnologia).

Então, já é realidade não pagar para sacar dinheiro toda hora, transferir dinheiro para outros bancos, comprar fora do Brasil, ou pedir um cartão adicional. E tem muito mais nesse “uber”. Pense em um serviço que você precisa de banco? Pois existe uma fintech que faz isso de forma simples e barata. <<Se quiser, deixa nos comentários o que você quer saber que te respondo>>.

 

Mas é confiável deixar meu dinheiro em uma fintech?

Vamos lá, recentemente, duas resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou as fintechs no Brasil. E, acreditem, o Banco Central lançou uma nota em que afirmava que quer “fomentar a incorporação de inovações no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, bem como estimular a participação de novas instituições provedoras de crédito”*.

Em outras palavras, queremos novidade, tecnologia e um serviço melhor para o nosso povo que é obrigado a usar o sistema bancário. Então, se o Banco Central tá dizendo, “venha fintech” a gente também deve dizer o mesmo (#ficaadica).

Depois de dizer que o Banco Central aprova as fintechs, vou te ensinar três coisinhas sobre a vida financeira:

  • POUPANÇA: existe uma lista de possibilidades melhor e você precisa conhecer. <<leia esse post>>
  • RECLAME AQUI. Os mesmos órgãos que você recorre para qualquer coisa da vida, também serve para serviços/produtos bancários e ainda tem os adicionais específicos, é o caso do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e o próprio banco central.
  • FOFOCA. Escute sempre, diariamente, semanalmente… o que estão falando da sua instituição financeira. E se escutar alguma “fofoca”, pesquisa a fundo para tomar uma decisão logo. Mas se quiser consultar como anda a vida de um banco, indicamos o site bancodata.com.br

 

Dá para receber meu salário através de uma fintech?

COLOQUE NA SUA CABEÇA QUE FINTECH É A FORMA ATUAL DE MEXER COM DINHEIRO, BANCO É UMA ALTERNATIVA E NÃO O CONTRÁRIO.

Certamente, basta escolher um tipo de fintech que tenha conta corrente ou conta poupança no seu cardápio de produtos. Existem algumas, como o banco Inter (o mais conceituado, atualmente no Brasil), banco Next (ligado ao bradesco), Meu Pag, Nubank, Agibank, entre outros. Em outro momento, posso comentar sobre os serviços e diferenças.

 

Produtos bancários de fintech

Recentemente, a StartSe, uma referência no estudo e apoio a startaps, citou nove fintechs brasileiras que possuem potencial para se transformarem em unicórnios nos próximos anos. São chamadas de unicórnios, startups avaliadas com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão. Imagine, o potencial desse mercado financeiro. :/

Se pensar em pedir empréstimos, tem empresa com juros baixos (isso nem deveria fazer parte da nossa vida), é caso da Creditas (creditas.com.br) ou a geru (geru.com.br). Compare as taxas, menores que o fértil mercado de crédito e com menos burocracias, que outro ponto que os bancos tradicionais colocam a gente na sofrência.

Como escolher uma fintech?

Depende muito do serviço que você está precisando. O ideal é que você procure um consultor financeiro para te ajudar ou entre em contrato com a instituição que te despertou interesse, e, estude.

Eu costumo recomendar os meus parceiros da BRX Invest, que não cobram nada por consultoria e são agentes autônomos. De fato, vão te indicar boas instituições com boas ou nenhuma taxas.

 

* Veja a íntegra aqui.

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